A participação política pode-se traduzir em comportamentos visíveis ou numa participação invisível.
Participação invisível - muito frequente em democracia consiste na existência de uma opinião pública interessada na política e bem informada, cujas opiniões só pontualmente se manifestam em formas visíveis de participação.
O direito de voto é apenas uma das formas de participação política - numa democracia é a forma de participação que tem consequências mais imediatas e/ou significativas em termos de influência sobre a escolha dos governantes e as políticas que vão ser postas em prática.
Em regimes não democráticos são mais frequentes formas de participação política desligadas dos atos eleitorais (como tumultos, manifestações violentas, greves...).
Assim, podemos afirmar que existem várias formas de participação política, umas mais convencionais outras menos.
Na participação convencional, mais institucional, destaca-se:
- a participação em partidos políticos (como simpatizante/eleitor ou como filiado e colaborador - pagando quotas e trabalhar para o partido);
- a pertença a associações (sindicatos, por exemplo);
- a pertença a um movimento de cidadãos (a favor de uma causa, por exemplo).
- participação ilegítima (boicotar eleições, por exemplo);
- participação ilegal (como cortar estradas);
- participação inovadora (através de um blogue político, por exemplo);
- participação legal (através de manifestações ou petições).
- inativos - estão informados mas não passam daí;
- conformistas - empenham-se apenas em formas convencionais de participação;
- reformistas - aderem a diferentes tipos de participação (não apenas convencional);
- ativistas - participam em ações políticas ilegítimas e ilegais;
- contestatários - apenas participam em ações não convencionais. Não votam e recusam-se a negociar com políticos.
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